Polvo á espanhola
Há situações escandalosas, upsss.... queria dizer curiosas.
Como é possível vivermos num estado que a esta altura até á Camorra napolitana envergonharia, tal é o deboche.
Há alguns governos atrás tinhamos o Eng. Guterres como primeiro ministro da nação e havia um ministro picúinhas, irritante, arrogante e mal educado que (in)responsávelmente usando a pasta que tutelava obrigou de forma chantageosa e inqualificável á saída de um parceiro estratégico estrangeiro da administração de um dos investimentos públicos mais rentáveis sob a argumentação que a parceria levantava muitas dúvidas quanto á viabilidade e quanto á legalidade de todo o processo.
Nunca ninguém entendeu qual o critério para de forma lesiva ao estado se forçasse o rompimento daquela aliança.
O governo muda e o dito ministro em virtude da sua sobeja (in)qualificação para áreas de gestão, como bem ficou demonstrado quer na sua passagem pelo governo quer pelo seu percurso anterior é nomeado para presidente do conselho de administração em Portugal de uma importante empresa na área energética da Peninsúla Ibérica.
Entretanto essa empresa acaba por substituir a outra na parceria inicial.
Passados 32 anos e meio de novo muda-se no governo, e os senhores de antigamente lá regressam, sem o picareta falante mas com o outro Engenheiro á cabeça.
Decisão (in)suspeita, encontrar um parceiro estratégico internacional para um investimento rentável com a argumentação de alargar as prespectivas de investimento e aumentar a intervenção da empresa no exterior.
Quem surge como investidor preferencial?
Lá está a tal empresa ibérica da qual o senhor ex-ministro é presidente do conselho de administração em Portugal.
Agora pergunto eu, mas sendo essa empresa uma concorrente directa da empresa nacional, dado que disputam o mesmo mercado de forma concorrencial será saudável uma ligação formal e intrínseca entre elas partilhando informação vital para o seu objectivo?
Acho que aqui sim ceertamente existem muitas dúvidas quanto á legalidade, ética e opurtunidade do negócio.
Mas estas trapalhadas são as do costume com os senhores do costume.
Assim se vão movimentando em portugal a Galp(investimento rentável), a ENI (parceiro italiano escorraçado), A Iberdrola( influente investidor ibérico), o novo investimento em empresa portuguesa (EDP) e o Ex-ministro Pina Moura.
se o pouco saudoso António Guterres ainda por aqui andasse diria, É a vida!